Descrição
Região de Origem: Mantiqueira de Minas
Propriedade: Fazenda São José
Safra: 20/21
Variedade: Catuaí Vermelho
Pontuação: 84,75 pts
Altitude: 1.020 metros
Processo: CD
Peneira: 16UP
Análise Sensorial: Aroma frutas vermelhas, ameixa, chocolate, bom corpo, doce, acidez equilibrada.
História do Produtor*Análise sensorial realizada por Q-Grader. A percepção dos atributos podem variar de acordo com torra e/ou provador.
* As imagens apresentadas referem-se à fazenda.
A Fazenda São José fica situada em São Sebastião da Bela Vista, no sul de Minas Gerais. Meu avô Huet Azevedo Moreira, que era um homem de muita visão, a adquiriu em partes, conforme as boas oportunidades iam aparecendo, sendo a primeira aquisição em meados de 1964.
No começo, as principais atividades eram a pecuária de leite e de corte, a atividade cafeeira era minoria. Mas meu avô como era neto e filho de cafeicultores e tinha a paixão pelo café nas veias, não demorou a aumentar o número de pés de cafés já existentes.
Atualmente tem-se uma área total de aproximadamente 160 hectares em lavouras cafeeiras de diversas variedades. Sempre que necessário, acontece o processo de renovação de lavouras, onde as muito antigas são substituídas por variedades novas e mais produtivas.
Em 1974, meu avô, chamou seu filho mais velho Marcos Rennó Moreira, meu pai, para trabalhar com ele na fazenda. A princípio meu pai, que é engenheiro de telecomunicações por formação, tinha uma representação de ração e conciliava as duas ocupações. Em 1983 ele resolveu se dedicar exclusivamente a Fazenda São José.
Durante mais de 40 anos meu pai esteve sozinho a frente da fazenda. Em anos de colheitas grandes de café, ele se dedicava tanto a atividade, que era preciso trazer toda a família para morar com ele na fazenda e assim a gente conviver mais com nosso pai. Vem daí e das férias de julho, as minhas melhores recordações de infância, de andar a cavalo, no carro de boi, brincar na lavoura, no terreiro de café, nas tulhas e até de pular no monte de palha que sobrava do café beneficiado. Minhas irmãs e eu tínhamos cada uma um rodinho de café e “ajudávamos” a rodar o café no terreiro, para nós era um prazer enorme ajudar nosso pai.
Minhas irmãs e eu guardamos com muito carinho essas memórias afetivas, mas cada uma de nós tomamos rumos diferentes e áreas diferentes de estudo e trabalho. Depois de formada em fisioterapia, já casada, com filho e morando em São Paulo a história se repetiu e vim trabalhar com meu pai em 2015.
Desde então, me dedico profissionalmente à fazenda, enfrentei e enfrento muitos desafios diários, mas tive a ajuda do meu pai, que me ensinou e ensina muito, além de cursos, do nosso agrônomo e das pessoas que trabalham aqui. Vivencio muita coisa na prática e o mais importante, me apaixonei por produzir café de qualidade. E estando na quinta geração de cafeicultores, posso até mesmo me arriscar a dizer, que esse amor pelo café está no sangue.
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