Descrição
Região de Origem: Mantiqueira de Minas
Propriedade: Sítio Shekiná
Safra: 19/20
Variedade: Catuaí Amarelo
Pontuação: 83 pts
Altitude: 1.070 metros
Processo: Natural
Peneira: 16Up
Análise Sensorial: Corpo médio, acidez cítrica, sabor cacau, doce de leite e amêndoas caramelizadas, retrogosto curto.
*Análise sensorial realizada por Q-Grader. A percepção dos atributos podem variar de acordo com torra e/ou provador.
* As imagens apresentadas referem-se à fazenda.
História do Produtor
Em meados dos anos 1.940, Sr. Egídio Luis de Almeida adquiriu um sítio que foi intitulado de Sítio São Sebastião (atualmente conhecido como Sítio Shekiná). Mais tarde casou-se com Dona Angelina e dessa união tiveram duas filhas, a primeira de nome Iracema e a segunda de nome Maria.
Dona Maria se casou em 1.961, com o Sr. Sálvio Lodi e tiveram dois filhos, Sálvio Marcos Lodi e Luis Egídio Lodi.
No final do ano de 1.965, Sr. Egídio quis reformar a casa no Sítio São Sebastião e Sálvio, seu genro, foi com a família para fazer a restauração. Logo após o término da reforma, Sálvio decidiu ficar morando no sítio junto a seu sogro. Resolveu então comprar algumas vacas para produção de leite, porém logo percebeu que era muito trabalho para pouco retorno, sendo assim, plantou 600 pés de café e com o passar do tempo e muito trabalho, foi plantando mais café, até atingir a quantia de 15 mil pés de café.
Em 1.984, Sálvio Lodi, passou para seu filho Sálvio Marcos, 2.600 pés de café já em produção, sendo que o mesmo já trabalhava no ramo.
Em meados de 1.998, o segundo filho de Dona Maria, Luis Egídio Lodi, veio a falecer, ficando somente um dos filhos. Sálvio Lodi também veio a falecer, no ano de 2012, assim sendo, Sálvio Marcos, junto a sua mãe, assumiram a administração do sítio, mantendo a lavoura e seus meeiros até os dias atuais.
Com o passar dos anos, o produtor notou que a cultura de café em montanhas estava cada vez mais enfrentando dificuldades com relação a custos para manutenção da cultura e preço final de venda muito baixo. Os insumos subiam ano a ano e nem sempre esses produtos resultavam em melhoria para compensar os baixos preços de venda da produção.
Resolveu então pesquisar melhorias e manejo adequado para produção de cafés especiais, procurando orientações junto a EMATER e percebeu que a localização, altitude, terra e clima de sua lavoura eram ideais para produção desse tipo de café.
Com manejo que vinha fazendo, desde a época de seu pai, os cafés já atingiam 83 pontos. Com isso começou a participar de cursos e palestras a fim de adquirir conhecimento e melhorar ainda mais a pontuação. Dentre as melhorias feitas em seu sítio, Sálvio Marcos resolveu construir um terreiro suspenso, fez alguns lotes, aplicando técnicas de fermentação controlada, resultando numa melhoria expressiva na pontuação e sabor de seu café, chegando a atingir a marca de 89 pontos.
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